Redação
Simões Filho, RMS – Um problema grave vem preocupando os feirantes do Mercado Municipal Jeová Jireh, localizado na cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Diversos comerciantes relataram a circulação de cédulas falsas de R$ 100,00, que estão sendo utilizadas por golpistas no momento das vendas, especialmente nos dias de maior movimento.
Segundo os trabalhadores do local, a ação criminosa tem causado prejuízos significativos, afetando diretamente a renda das famílias que dependem da feira para sobreviver. “A gente trabalha duro e, no final do dia, quando vai conferir, descobre que recebeu nota falsa. Isso é revoltante”, desabafou um dos feirantes, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
O golpe geralmente ocorre em horários de grande fluxo de clientes, quando os feirantes estão mais ocupados com as vendas e têm menos tempo para verificar com atenção as cédulas recebidas. As notas falsas são, em muitos casos, de alta qualidade gráfica, o que dificulta a identificação a olho nu.
“Parece nota verdadeira, mas quando vamos ver direito, o papel é mais liso, a marca d’água não aparece, e a faixa de segurança é diferente. Quem não está atento acaba aceitando”, explicou outro comerciante, vítima recente do golpe.
Os trabalhadores também criticam a falta de ações preventivas e fiscalização no entorno do mercado, apontando que a ausência de presença constante da Guarda Municipal e da Polícia Militar torna o local vulnerável à ação de criminosos. Muitos pedem uma resposta mais enérgica do poder público.
“Além de trabalhar com medo de assalto, agora temos que lidar com golpistas passando nota falsa. Precisamos de segurança e orientação. Não dá pra continuar desse jeito”, reclamou uma comerciante que atua há mais de 10 anos no local.
A Secretaria de Ordem Pública e Segurança de Simões Filho foi informada sobre os casos e informou que o assunto será tratado com prioridade. Já a Polícia Civil orienta que toda ocorrência deve ser registrada, inclusive com entrega das cédulas suspeitas para análise pericial.
A Polícia Federal, responsável por crimes relacionados à falsificação de moeda, reforça que falsificar ou repassar nota falsa, mesmo que sem conhecimento prévio, é crime previsto no Art. 289 do Código Penal Brasileiro, com pena que pode chegar a 12 anos de prisão.
Especialistas recomendam atenção a alguns pontos básicos na hora de receber uma cédula, principalmente as de valor mais alto:
Toque no papel: O papel da nota verdadeira é mais firme e áspero.
Marca d’água: Segure a nota contra a luz e observe a imagem visível.
Faixa holográfica: Nas notas de R$100, há uma faixa que muda de cor ao ser movimentada.
Número escondido: Em notas verdadeiras, há um número visível apenas ao inclinar a nota.
Sinta o relevo: A nota verdadeira tem áreas com leve relevo perceptível ao toque.
Diante dos acontecimentos, a recomendação é que os feirantes recusem cédulas suspeitas e orientem seus colegas sobre os golpes. Outra dica é utilizar máquinas de detecção de cédulas falsas, que estão cada vez mais acessíveis no mercado.
A comunidade local pede providências urgentes. “Precisamos de orientação, fiscalização e segurança. O prejuízo de hoje pode ser de qualquer um amanhã”, concluiu um comerciante da feira.
Simões Filho precisa estar atenta. Denuncie. Cobre ações. E, acima de tudo, proteja seu trabalho.
Em caso de nota falsa, procure a delegacia mais próxima ou acione a Polícia Federal.
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